quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Fazendo as Malas - Aldeia das Águas

No início do mês nós passamos três dias no Aldeia das Águas Resort. Havia comprado uma promoção no Hotel Urbano por um preço ótimo (algo entre R$250 e R$300 para duas diárias com café e entrada para o parque) e pretendíamos marcar para Janeiro, mas só conseguimos vaga em Fevereiro.

Demos sorte e todos os dias fizeram sol. A estrada foi muito tranquila (não sigam o caminho indicado pelo Google Maps, que te manda para uma estrada de terra. Vá por Barra do Piraí) e por volta de meio dia chegamos no hotel.

O horário do check in era 14h, mas eu nunca tive problema em chegar mais cedo, essa foi a primeira vez. Como era um dia de semana (terça-feira) e o hotel estava bem vazio, me pareceu má vontade da recepção de simplesmente me transferir para um quarto que já estivesse limpo... Tive que esperar até 14h pontualmente, acreditam? Nesse meio tempo eles, pelo menos, me deixaram usar as instalações do hotel e nós aproveitamos para jogar pingue pongue e totó e ficar lagarteando na piscina.

A piscina do hotel fica sempre vazia pois todo mundo prefere ir pro parque! E ela conta até com bar molhado.
Como os quartos do hotel oferecem micro-ondas, pia e frigobar, levamos comida do Rio e nos recusamos a almoçar no restaurante do resort. Resultado: entramos, 14h01 no apartamento MORRENDO de fome!

Pra quem não sabe, o Aldeia das Águas é famoso por possuir anexado um parque aquático que possui o MAIOR TOBOÁGUA DO MUNDO em altura. No total são 17 piscinas com várias atrações: piscina de ondas, bar molhado, rio corrente, playground para crianças, toboáguas... E ainda tem tirolesa, arvorismo,  escalada, sauna, lago para pescar e fazendinha! E o melhor: os hóspedes do hotel tem acesso livre ao parque! Levando em conta que o ingresso adulto custa R$80, para mim foi mais barato ficar no hotel!

Kilimanjaro: o maior toboágua do mundo visto do hotel.
Mas nós havíamos acabado de chegar de viagem e não estávamos com pique de ir para o parque. Resolvemos aproveitar um pouco mais a piscina do hotel e relaxar vendo filmes e seriados no ar condicionado gostoso do quarto. Fomos dormir bem cedo e no dia seguinte nos deparamos com uma maravilhosa mesa de café da manhã!

Doces, muitos doces!

Muita opção!

Para os amantes de queijo

Vários pãezinhos!
Agora vamos combinar: tem como começar o dia melhor? Não mesmo! E foi assim, super bem alimentados, que fomos conhecer o parque. 

A primeira parada foi na fazendinha, que me deu a sensação de que ninguém vai lá. Não me entendam mal, os bichos pareciam bem cuidados, mas faltava público! Espero que no final de semana eles recebam mais calor humano!

Galinhas, patos e até um peru conviviam juntinhos!

A vaquinha estava tentando fugir do sol...

... Enquanto o porquinho aproveitava sua mini-piscina!
Logo ao lado ficava o lago da pescaria (para quem quiser, também tem um passeio de pedalinho, pago à parte), mas nós resolvemos deixar o atrativo para o dia seguinte.

Continuamos a subir uma ladeira para começar a encontrar o oásis: as piscinas! Tem de vários tipos, formatos, cores, modelos, concentrações de cloro, e todas estavam muito limpas e bem cuidadas.


Entre uma e outra você acaba se deparando com mini toboáguas, de onde você desce em slow motion (boa alternativa para os medrosos).

Só dando muito impulso para conseguir chegar até o final!

Passamos também por umas piscinas para a prática de esportes, que estavam desertas.
Atravessamos uma ponte e aí encontramos as atrações mais 'parque aquático' e menos 'piscinas para relaxar'. 

Playground infantil - aquele balde no meio da foto é uma delícia de ficar embaixo!

Ficamos na piscina de ondas até o Lucas criar coragem para o Kilimanjaro (coragem dupla: para descer pelo brinquedo e para subir até ele!) - eu detesto toboáguas.

Começamos a subida e demos de cara com uma mini cachoeira deliciosa! Diria até que foi minha parte preferida do passeio! A água dela é justamente a que vem do Kilimanjaro, com a força na medida certa (melhor massagem nas costas ever!).

Refrescados, continuamos a subir e, ao chegar na base do toboágua, descobrimos que o muro de escalada é justamente ali, na estrutura do brinquedo! Esse foi o único atrativo que eu achei mal conservado... Os ganchos onde você se agarra estavam meio soltos, rodando, e as próprias placas do muro pareciam estar 'soltando'. Não recomendo a brincadeira.

Só assim para se ter noção da altura!
Dei um beijo de boa sorte no meu amado e desci para fotografar, enquanto ele iniciou a gigantesca subida de escadas.

Homem descendo o Kilimanjaro e protegendo suas partes íntimas.
No meio da descida tem uma ponte, onde eu fiquei ansiando por enxergar o Lucas! Na verdade, ele apareceu muito antes do que eu esperava e, quando nos encontramos, sua expressão de 'missão cumprida' mostrava que o desafio valeu a pena!

Ainda aproveitamos mais um pouco a cachoeira e resolvemos voltar para a piscina do hotel, onde ficamos até começar a escurecer. Durante a noite o hotel não tem quase atrativo nenhum, mas nós estávamos preparados com um computador cheio de filmes!

Acordamos, aproveitamos o café maravilhoso e fomos tentar a sorte na pescaria! O serviço é pago à parte (R$5 para alugar o material), mas estávamos esperançosos e resolvemos pagar. 

Nossa falta de experiência fez com que, logo no início, conseguíssemos capturar uma árvore inteira (sim, nós prendemos a linha no galho da árvore) e eu já comecei a desistir... Admito que, depois dessa história, eu sentei em uma cadeira e joguei Free Cell no celular até o Lucas gritar que havia pego um peixe!!!!!! Ou melhor, um peixão!

1,4kg de tambaqui!
Aí você paga R$15 por quilo e pode comer o seu peixe lá mesmo (eles cozinham para você) ou levar para casa. Exibidos, preferimos levar para a casa e mostrar para todo mundo! 

Arrumamos as malas, fizemos o check out e botamos o pé na estrada. Menos de 3 horas depois, já estávamos no Rio, assando o peixe!

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