Nossa viagem começou um ano antes da data de embarque: quando nós compramos as passagens. Sim, compramos com quase 365 dias de antecedência! Mas é claro que teve um motivo muito bom para isso - pegamos uma super promoção da Avianca e pagamos cerca de R$400 por cada passagem (fora as taxas, claro). Conhecer o Caribe por esse precinho trouxe um destino do final da minha wishlist de viagens para a primeira posição (aproveitem as oportunidades, crianças!).
E ter um ano para preparar todo o resto da viagem foi bom, sabia? Deu tempo de ler bastante, fazer o roteiro com calma, ver vídeos, pesquisar em fóruns e achar um hotel bom e barato! Deu tempo também de sonhar e ansiar demais pelo dia de embarcar!
Até que, assim, do nada, era dia de viajar. Pegamos o avião, ficamos mofando por 6 horas no aeroporto de Bogotá, pegamos outro avião e finalmente, já de noite, chegamos em San Andres!
Lanchinho da Avianca (meio indefinível), o melhor chá gelado que existe e salgados do aeroporto de Bogotá |
O hotel (Hostal Mom Mariela) cobrou 10 mil pesos para nos buscar (de carrinho de golfe!) no aeroporto e lá estava o Alex quando pousamos. Super de confiança, ele foi nos apontando toda a ilha durante o trajeto, explicando tudo e mais um pouco e, claro, ouvindo músicas tipicamente caribenhas!
Fomos dormir ansiosos pelo dia seguinte, o que nos fez acordar bem cedinho. A pousada não oferecia café da manhã, então passamos na vendinha mais próxima para comermos e saímos para aquela que seria nossa caminhada matinal em San Andres: 20 minutos até o centro.
Entenda que é uma ilha, então nada é muito longe. Claro que, se você tem dinheiro sobrando, deve ser muito mais prático ficar hospedado no centro, mas ficar em qualquer outro lugar não te impedirá de nada.
Chegando na praia central tivemos que segurar o queixo e admirar um pouco o mar até conseguirmos acreditar que aquelas cores não eram Photoshop! É realmente o mar de sete cores, lindo demais! Tiramos umas fotos e seguimos até o centrinho, que é um gigante free shop ao ar livre. São muitas lojas vendendo perfumes, roupas, malas, comidas, bebidas... E vários caras querendo te alugar um carrinho de golfe ou uma moto. Nós escolhemos o carrinho mais barato (o que significa que ele era o mais lento também) e fomos rodar pela ilha para termos uma visão geral.
É muito tipo de chá gelado, minha gente! Um paraíso para quem não bebe refrigerante como eu! |
City tour no carrinho de golfe! |
O carrinho é bem facil de dirigir. Até eu tive coragem! Ele só tem o volante e dois pedais, um de acelerar e um de frear. E aí é só ir aproveitar a vista! Como nosso aluguel era até 18h, deu tempo de parar onde queríamos, tirar fotos e conhecer vários lugares.
Quantos azuis você é capaz de achar nessa foto? |
A volta inteira é assim: linda! |
Resolvemos fazer nossa primeira parada na Cueva de Morgan, um dos esconderijos do famosíssimo pirata Morgan. A entrada é baratinha (10 mil pesos se não me engano) e tinha tudo para ser muito legal, mas o desânimo dos funcionários da atração era tamanho que a mágica do lugar se perdeu, infelizmente.
Dentro da Cueva de Morgan temos várias casinhas, que são espécies de mini-museus |
Pirata com todos os esteriótipos! |
Ainda assim, eu recomendo o passeio. Saí de lá com várias informações legais, principalmente com relação aos cocos! Você não acredita no tamanho que tinham os cocos antigamente!
Pegamos novamente nosso carrinho e fomos até o famoso Hoyo Soplador. Ele é um buraco no chão que, de acordo com a força das ondas, solta ar (e as vezes até água!) É bem divertido! A parte chata são os inúmeros espertinhos que ficam querendo tirar fotos/filmar para você. Quem aceita é coagido a pagar uma gratificação depois (e eles não aceitam notas baixas). Como nós já havíamos lido sobre o 'esquema', conseguimos escapar.
No local tem várias lojinhas e quiosques, vendendo bebidas, comidas e lembrancinhas. Nós aproveitamos para comprar o sapato que é essencial para entrar no mar de San Andres (tem foto mais abaixo) e descansar tomando uma cervejinha.
Tem até 'kaipiriña"!!! |
Depois de uma horinha seguimos viagem e, finalmente, começamos a avistar praias onde poderíamos mergulhar!
Começaram a surgir vários carrinhos de golfe estacionados! |
Como o mar é cheio de pedras e corais, não dá para entrar descalço! E não dá mesmo, qualquer encostão que você der nas pedras é um corte dolorido na certa! |
Um barquinho no meio do paraíso |
Na hora do banho, uma surpresa: a água é salgada! Não tão salgada quanto o mar, mas parecida com soro fisiológico. Não é nada terrível, mas eu achei estranho (aliás, quando voltei pro Rio a primeira coisa que quis fazer foi tomar um banho "de verdade"). Fomos dormir limpinhos esperando pelo dia seguinte!
Confira a parte 2!
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