Nerd declarado que sou, adoro
literatura fantástica. A ideia de visitar mundos com possibilidades
ilimitadas é muito sedutora e me encanta até hoje. Mas antes de conhecer
Hogwarts com Harry Potter ou de viver a aventura mais épica de todos os
tempos com Frodo e cia, o gênero me foi apresentado por dois escritores
britânicos, Steve Jackson e Ian Livingstone.
A
série Aventuras Fantásticas foi a grande responsável por minha
introdução no mundo dos dragões, magos e futuros distópicos. O conceito
que me tornava responsável pelo rumos da história me fisgou, auxiliado
pela facilidade com que um pirralho de 9 ou 10 anos poderia facilmente
se tornar o capitão de um navio pirata, um guerreiro poderoso ou um
grande general. Eu só precisava de papel, lápis e um dado comum de seis
lados.
Os
livros não tinham uma escrita linear, mas eram divididos em vários
"mini-capítulos". Eles descreviam uma cena onde, geralmente, o jogador
era forçado a tomar uma decisão que o levaria para o capítulo X ou Y,
dependendo de sua escolha (essa mecânica ainda permitia que a história
fosse jogada várias vezes). Era uma imensa alegria quando você lia "Vá
para o número 400". Na maior parte das vezes significava que você havia
completado a aventura com sucesso.
Não me lembro qual foi o primeiro que eu li, mas separei os meus sete preferidos:
7 - Mansão das Trevas
Foi o livro que eu menos joguei, mas é um dos mais originais. Ele foge daquela história manjada de capa e espada, colocando o jogador na pele de um homem comum que vai parar em uma casa amaldiçoada. É um dos mais difíceis também, você começa o jogo sem nenhuma arma!
6 - Exércitos da Morte
Esse era demais! Trazia uma mecânica de combate um pouco diferente da que geralmente era usada. Pela primeira vez o jogador poderia controlar um exército para lutar com ele lado a lado contra as forças do mal e salvar o mundo.
Perfeito para quem, assim como seu, adora piratas. O objetivo era simples: reunir a sua tripulação e partir em busca de tesouros para se tornar o maior de todos os piratas! Tinha uma mecânica de combate de grupo semelhante ao "Exércitos da Morte".
Com certeza inspirado em Mad Max, "Guerreiro das Estradas" colocava o jogador em um mundo pós-apocalíptico onde a sociedade sofreu um colapso causado por um vírus. Agora o que vale é a lei do mais forte e o herói tem que ir em uma missão sozinho para salvar a comunidade onde vive. O mais legal desse jogo, além do cenário, é a necessidade de buscar combustível para abastecer o carro. Se a gasolina acabar, acabou a aventura.
Um clima mais soturno e underground marcavam essa aventura. Nela, o jogador incorporava um vilão. Um ladrão, pra ser mais exato, cujo objetivo é roubar uma joia de valor inestimável. O legal é que, sendo um ladino, você podia optar pela furtividade e evitar muitos combates, esgueirando-se pelas vielas.
2 - O Calabouço da Morte
O modelo clássico de dungeon de RPG. Um labirinto repleto de monstros, salas secretas e armadilhas para enfrentar. Foi, de longe, o livro que eu mais joguei, visto que havia muitas opções diferentes de caminhos a seguir. E também era difííícil...
Chegamos ao meu favorito. Alguns podem dizer que era um dos mais fáceis, que a história era fraca, que isso, aquilo... Mas eu adorava explorar A Floresta e interagir com os diversos moradores e perigos que ela escondia. A ambientação era simplesmente demais! Além disso, era um livro que permitia ao jogador voltar ao mesmo lugar várias vezes. Um precursor dos sandbox? Nah, muita forçação de barra, mas o livro vale o primeiro lugar mesmo assim!
E você? Quais são os seus sete preferidos?
Peguei as imagens e muitas informações no aventurasfantasticas.wordpress.com. Tem muito mais lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário